O sucateamento da Transalvador chegou a níveis de impunidade. As ocorrências que prevêem o recolhimento do veículo infrator, em geral, ficam sem punição. Segundo matéria do jornal Correio, os caminhões de reboque estão em falta desde outubro: há somente dois equipamentos em uso: um para carros e o outro para veículos pesados. Os agentes da Transalvador sequer dispõem de papel e blocos de registro de multas. “O resultado é uma desordem com o desrespeito às leis. Somos obrigados a prevaricar (não cumprir o dever) porque há talão racionado. Já tem um semestre que os agentes são orientados a reduzir o número de notificações porque falta material. Você não pode fazer um registro porque não tem combustível, não pode rebocar um carro porque faltam guinchos”, denuncia a presidente da Associação dos Servidores da Transalvador (Astran), Mércia Arruti. “É raro que a gente notifique infrações como uso de celular e falta do cinto de segurança”, afirma um agente que prefere não ser identificado. Com déficit operacional de R$ 1 milhão ao mês, a Transalvador recorrerá aos radares de trânsito para aumentar a arrecadação.

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