Houve, ao longo das sessões ordinária e extraordinária de terça-feira, diversos atritos entre Nilo e Targino. A parte mais grave começou quando, já na sessão extra para votação das autorizações de empréstimos pelo governo do Estado, o deputado Leur Lomanto Junior discursava e Targino pediu verificação de quórum para continuidade.
Nilo negou, dizendo ser "praxe" na Casa não se fazer esse tipo de questão de ordem quando há um orador na tribuna. Targino, corretamente, observou que o Regimento só previa essa restrição em caso de comunicação inadiável de líder, mas Nilo não aceitou. "Vossa excelência é um ditador", disse Targino, e o presidente, para surpresa geral, concordou: "Eu sou um ditador".
Targino insistiu em falar, o presidente não permitiu e determinou o corte do seu microfone. Como Targino afastou o instrumento bruscamente com uma das mãos, Nilo disse que descontaria do salário dele se o tivesse danificado. Mais tarde, Nilo pediria desculpa pelo comportamento, mas observou que, entre os demais 62 deputados, somente com Targino ele perdia a paciência.
Informação: Por Escrito.
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