Nenhuma ciência social consegue explicar o fenómeno humano da compaixão, e muito menos as ciências da natureza. O que faz, por exemplo, com que um homem acorra a uma casa a arder quando ouve o choro de uma criança que ele nem sequer conhece, e arrisque a sua própria vida para a salvar? O exemplo da Madre Teresa de Calcutá transcende qualquer tipo de explicação racionalista, e remete a sua vida para a expressão da racionalidade que todo o ser humano transporta consigo.
No dia 26 de agosto de 2010, foi comemorado o centenário do nascimento de Madre Teresa de Calcutá. Sua belíssima obra social nos dá conta de que cada pessoa é única e, por isso, toda vida tem o seu incalculável valor. Ela nos mostrou que todos são merecedores de nossa atenção, dedicação e preocupações.
Todavia, observando o histórico de vida missionária de Madre Teresa, e imaginando a quantidade de vidas que foram ajudadas e confortadas pelas suas ações e em função de sua boa influência, permito-me cometer a heresia de conceber a ideia de que, mesmo que todas as vidas tenham o mesmo valor, algumas perdas impactam o mundo, consideravelmente mais do que outras.
Madre Teresa viveu 87 anos. Se tivesse vivido 100, ainda assim, o Mundo clamaria por mais 100 anos de sua existência, mesmo sabendo que seriam insuficientes dada a necessidade que temos de almas como a dela.
O fruto da oração é a fé
O fruto da fé é o amor
O fruto do amor é o serviço
O fruto do serviço é a paz
Madre Teresa de Calcutá.
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