“Não há tribunais que bastem para abrigar o direito quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados" (Rui Barbosa).
O comum dos mortais tem um medo danado de juiz. É a pessoa que, não ostentando aparato bélico, com suas togas e martelos, impõe um respeito que só vendo, pode mandar qualquer para a cadeia pelo mais simples motivo, conforme a própria interpretação. Por isso é reverenciado, e até o policial mais truculento fala baixo na presença dele.
Estereotipicamente falando, o juiz é o cidadão austero, recatado. Um cumpridor da lei que só se pronuncia nos autos. Essa condição – sempre lembrando que se trata aqui de uma idealização da imagem – não deixa de ser confundida com arrogância, e é assim que os magistrados em geral são vistos, como seres arrogantes e superiores.
Daí para a presunção, é um passo. Ciente de seu poder, o juiz de hoje não se aborrece por deixar processos na gaveta, atrasando a vida das partes. Mais o preocupa sair nas colunas sociais e participar de convescotes da magistratura do que fazer justiça. Modernamente, tem gente que ingressa na carreira já pensando nisso.
Informação: Site Por Escrito.
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