sábado, 10 de janeiro de 2009

As sete verdades do bambu


Publicado por Damásio de Jesus

“Depois de uma grande tempestade, o menino, que estava passando férias na casa do seu avô, chamou-o até a varanda e falou:

– Vovô, corre aqui! Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco, se quebrou, caiu com vento e com chuva, e… este bambu, tão fraco, continua de pé?

– Filho, respondeu o avô, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante Daquele, o Único, princípio da paz, Aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus, na oração.

Terceira verdade: você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas, antes de crescer, ele permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que, de longe, parecem com uma árvore só. Às vezes, tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis também vivem em bandos, para que, desse modo, se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, em comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes às quais damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subir suavemente.

A quinta verdade: o bambu é cheio de nós (e não de eu’s). Como é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade: o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que furta nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do alto. Essa é a sua meta.”

* História recebida pela Internet com o fundo musical Flauta andina (de bambu).

Fonte: Buscando as coisas do alto
Formatação: H. Pinho

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