“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. Fernando Pessoa Obrigado Rui Barbosa!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Acredite
Aceite as provações: Com humildade, orando sempre.
Confia em seu Pai: Ele te deu a vida e tudo sabe.
Ria mais: Até nos momentos mais difíceis.
Espera com calma e fé: Sua resposta chegará em breve.
Doe o seu melhor: Sempre haverá alguém mais necessitado.
Idas e vindas fazem parte de nossa jornada: Exercite o perdão
Tenha fé: Nada acontece ao acaso, longe do olhos de Deus.
Emita boas vibrações ao irmão: Elas retornarão à você em forma de bençãos.
Vilma C. Ramos
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Origem do Espiritismo
No século 19, um fenômeno agitou a Europa: as mesas girantes. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas reportagens, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Leon Denizard Rivail.
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada por ele tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: "O espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará".
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada por ele tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: "O espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará".
O ESPIRITISMO NO BRASIL
Divulgado em praticamente toda a Europa no século XIX, o Espiritismo chegou ao Brasil em 1865. Hoje, o País é o que reúne o maior número de espíritas em todo o mundo. A Federação Espírita Brasileira – entidade de âmbito nacional do Movimento Espírita – congrega aproximadamente dez mil Instituições Espíritas, espalhadas por todas as regiões do País.
Atualmente, o Brasil possui 2,3 milhões de espíritas, de acordo com o Censo 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Terceiro maior grupo religioso do País, os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo.
Os espíritas têm sua imagem fortemente associada à prática do bem e da caridade. Eles mantêm em todos os Estados brasileiros asilos, orfanatos, escolas para pessoas carentes, creches e outras instituições de assistência e promoção social.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, é uma personalidade bastante conhecida e respeitada no Brasil. Seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o País. Se forem contabilizados os demais livros espíritas, todos decorrentes das obras de Allan Kardec, o mercado editorial brasileiro espírita ultrapassa 4.000 títulos já editados e mais de 100 milhões de exemplares vendidos.
Atualmente, o Brasil possui 2,3 milhões de espíritas, de acordo com o Censo 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Terceiro maior grupo religioso do País, os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo.
Os espíritas têm sua imagem fortemente associada à prática do bem e da caridade. Eles mantêm em todos os Estados brasileiros asilos, orfanatos, escolas para pessoas carentes, creches e outras instituições de assistência e promoção social.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, é uma personalidade bastante conhecida e respeitada no Brasil. Seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o País. Se forem contabilizados os demais livros espíritas, todos decorrentes das obras de Allan Kardec, o mercado editorial brasileiro espírita ultrapassa 4.000 títulos já editados e mais de 100 milhões de exemplares vendidos.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
A Caridade Segundo o Apóstolo Paulo
O que é a caridade? Comece a palestra questionando isso. Seria darmos
esmolas, levarmos comida aos necessitados, comprarmos uma rifa beneficente?
Fazer isso nos daria a consciência tranquila do dever cumprido como cristãos?
Este tipo de comentário fará o ouvinte refletir sobre seu posicionamento frente
à vida. Ele estará mais apto a absorver os ensinos que lhe serão ministrados.
Paulo, nesta passagem, mostra aos cristãos de Corinto que a caridade é algo muito mais profundo e importante do que apenas darmos o que nos sobra aos carentes. Embora isto também seja um ato caritativo, não resume a grandiosidade desta virtude.
Procure, após a introdução, ler por completa a mensagem do apóstolo. Depois, comente seus trechos, de forma a relacionar cada frase com o que faria parte da verdadeira caridade.
Paulo, nesta passagem, mostra aos cristãos de Corinto que a caridade é algo muito mais profundo e importante do que apenas darmos o que nos sobra aos carentes. Embora isto também seja um ato caritativo, não resume a grandiosidade desta virtude.
Procure, após a introdução, ler por completa a mensagem do apóstolo. Depois, comente seus trechos, de forma a relacionar cada frase com o que faria parte da verdadeira caridade.
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine".
Este trecho é um alerta a todos os que são oradores, sejam espíritas,
católicos, evangélicos, umbandistas, ou qualquer pregador que fale dos ensinos
divinos. De nada adianta ser belo na palavra e pobre de ações. O exemplo de
mudança íntima, de luta constante contra as imperfeições, deve fazer parte
da vida dos que se dedicam a divulgar a mensagem cristã. Conheceremos se a
árvore é boa pelos frutos, alertou Jesus. Caso contrário, a palavra será como o
sino que tine, ou seja, fará muito barulho e chamará a atenção, mas não
modificará os corações e inteligências a que é direcionada.
"E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios
e toda a ciência e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse
os montes, e não tivesse caridade, nada seria."
Ter conhecimento espiritual não faz do ser um indivíduo caridoso. É Jesus
mesmo que se diz agradecido a Deus, por haver escondido os mistérios divinos dos
sábios e os revelado aos simples (Mateus, cap. XI), referindo-se ao sentimento e
à fé nos ensinamentos espirituais. A mediunidade e o entendimento das Leis do
universo dão sim ao ser maior responsabilidade frente à vida, e de posse disso
devem seus detentores modificar suas condutas e buscar a humildade.
A fé também não é sinônimo de caridade, pois sem obras é morta, segundo o apóstolo Tiago, em sua Epístola, cap. II, vers. 17. Com a afirmativa de que por mais fé que tivermos em Deus e em nossas próprias forças nada seremos se não tivermos a caridade, Paulo chama a atenção dos religiosos em geral. Muitos de nós acreditamos que a crença inabalável é porta aberta para ajuda do Alto. Porém, se não nos ajudarmos, praticando aquilo em que cremos através do bom exemplo, qual a vantagem de possuir fé?
A fé também não é sinônimo de caridade, pois sem obras é morta, segundo o apóstolo Tiago, em sua Epístola, cap. II, vers. 17. Com a afirmativa de que por mais fé que tivermos em Deus e em nossas próprias forças nada seremos se não tivermos a caridade, Paulo chama a atenção dos religiosos em geral. Muitos de nós acreditamos que a crença inabalável é porta aberta para ajuda do Alto. Porém, se não nos ajudarmos, praticando aquilo em que cremos através do bom exemplo, qual a vantagem de possuir fé?
" E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos
pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
caridade, nada disso me aproveitaria".
Dar esmolas e acabar com a necessidade material do próximo é muito
importante. Mas preciso é alertar às pessoas que tudo depende da intenção. Se
fizermos a doação material com o objetivo de aparecermos aos outros, ou então
para aliviarmos nossa consciência, estaremos nos enganando. Além disso, corremos
o risco de ajudar ao necessitado, mas humilhá-lo ao mesmo tempo, com um ar de
superioridade que o ferirá. A doação desinteressada deve brotar da
compreensão da Lei de Deus, tornando-nos irmãos de quem ajudamos e tendo como
único fim o amparo e alívio do sofredor.
Ainda neste trecho, Paulo instrui de que nada adianta nos auto-flagelarmos, com o intuito de mostrarmos para quem nos vê que somos crentes em Deus. Mais importante que castigar o corpo, com privações e sofrimentos, é sufocar as más tendências, verdadeiras mães de nossas desgraças.
Ainda neste trecho, Paulo instrui de que nada adianta nos auto-flagelarmos, com o intuito de mostrarmos para quem nos vê que somos crentes em Deus. Mais importante que castigar o corpo, com privações e sofrimentos, é sufocar as más tendências, verdadeiras mães de nossas desgraças.
"A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; não
trata com leviandade; não se ensoberbece".
O apóstolo mostra que a verdadeira caridade traz a resignação, que é o
entendimento das dificuldades da vida como obstáculos a serem vencidos,
objetivando o progresso espiritual. Alia a bondade para com todos, independente
do momento, pois a vingança e o ódio corroem o sentimento e turbam os sentidos
racionais, enquanto o perdão enobrece o ser. Diz ainda que a prudência
deve fazer parte de quem busca a caridade, pois ser leviano traz conseqüências
inesperadas, e o orgulho do homem pode contribuir para o afastamento de Deus.
"Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se
irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade".
Em um mundo onde o que mais vale é a satisfação pessoal, mesmo em detrimento
da paz alheia, a caridade busca decência e fraternidade. O público precisa ser
levado a refletir sobre de que adianta levarmos vantagem em tudo se alguém
estiver sofrendo com isso? Com certeza, esta dor do próximo será revertida em
desespero, rancor, violência, que mais cedo ou mais tarde, acabará voltando-se
contra nós mesmos, nossos filhos ou amigos.
Irritar-se é a melhor forma de perdermos a razão, por isso a paciência e a sensatez fazem parte da caridade, levando o homem a pensar antes de agir. Assim, devemos lembrar ao assistente que a justiça irá se fazer mais presente em nossa sociedade, libertando os seres das mentiras e intrigas que envolvem interesses pessoais. É a verdade prevalecendo, e só ela pode nos libertar da ignorância, disse Jesus.
Irritar-se é a melhor forma de perdermos a razão, por isso a paciência e a sensatez fazem parte da caridade, levando o homem a pensar antes de agir. Assim, devemos lembrar ao assistente que a justiça irá se fazer mais presente em nossa sociedade, libertando os seres das mentiras e intrigas que envolvem interesses pessoais. É a verdade prevalecendo, e só ela pode nos libertar da ignorância, disse Jesus.
"Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".
Tudo tem sua hora. Saber esperar é próprio da caridade. Quando o ser amplia
sua visão além da vida material, vê no horizonte a luz necessária para manter-se
animado e vivo. Busca na sabedoria cristã o esclarecimento para suas
dúvidas, deixando de lado o desespero. É o caminho do equilíbrio proporcionado
pela caridade.
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade. Mas a maior
destas é a caridade" ( Paulo, I Coríntios, cap. XIII, vers. 1 ao 13).
Mudança íntima, humildade, obras, exemplo, doação desinteressada, resignação,
bondade, perdão, prudência, decência, razão, tranqüilidade, sabedoria, justiça,
amor ao próximo como a si mesmo. Agora é o momento de mostrar ao assistente o
que verdadeiramente Paulo diz sobre o que é a caridade: um conjunto de atributos
morais e intelectuais, que fará do Espírito ser dono de seu próprio destino.
A fé e a esperança, indispensáveis para uma existência sensata e confiante, são assessoras da caridade, que será o sentimento principal a ser buscado pelo homem de bem, libertando de seu egoísmo e encaminhando-o para o Reino de Deus.
A fé e a esperança, indispensáveis para uma existência sensata e confiante, são assessoras da caridade, que será o sentimento principal a ser buscado pelo homem de bem, libertando de seu egoísmo e encaminhando-o para o Reino de Deus.
"Todos os deveres do homem se encontram resumidos na máxima: Fora da
caridade não há salvação (Allan Kardec, Evang. S. Esp., cap.XV, item 5).
Após a passagem de Paulo, o palestrante leva o ouvinte à citação de Kardec.
Diferente de outras religiões que colocam como essencial para a salvação
(entenda-se liberdade com conhecimento) a freqüência exclusiva em suas fileiras,
a Doutrina Espírita mostra que o que interessa é a prática da caridade, seja ela
feita em que religião for. Jesus nunca disse que esta ou aquela doutrina deveria
ser seguida. Mas sim, resumiu a Lei e os profetas em: Amar a Deus sobre tudo e
ao próximo como a si mesmo. Este é o lema do Espiritismo:
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e
pelos esforços que faz para domar suas más inclinações". (Allan Kardec, E.S.E.,
XVII, 4).
Para encerrar, mostre ao público que nem Paulo, nem Jesus e muito menos a
Doutrina Espírita quer que sejamos santos. Os Espíritos superiores sabem de
nossas limitações e os ensinamentos cristãos são exatamente para ajudar-nos a
superá-los. O que se espera do verdadeiro espírita, ou cristão, que têm o mesmo
sentido, é o esforço constante em analisar-se moralmente. E sempre que se
perceber fora dos atributos que constituem a caridade, que erga a cabeça,
recomece novamente o caminho, sem desesperos ou pressa, mas a passos firmes e
corajosos.
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